terça-feira, 1 de setembro de 2009

Sobre o saber

Toda vez que a luz se apaga e me encontro sozinha, as lágrimas escorrem, sem rumo. E logo cessam, porque até elas sabem que é em vão. Quem dera minhas lágrimas fizessem parte de um grande propósito, como o mar de Fernando Pessoa ("Oh mar salgado, / quanto do seu sal são lágrimas de Portugal?")! E não, não valeu a pena, porque essa coisa de "Valeu à pena? /Tudo vale a pena/ se a alma não é pequena" é coisa para navegador desvendando mares, fruto do mesmo poema do poeta português! E meu propósito é menor, bem menor do que isso.O problema da teoria sempre foi a prática. Na teoria, tudo funciona, tudo é ideal, tudo tem solução e um porquê. Na prática, as condições normais de tempertaura e pressão, por exemplo, simplesmente não existem, e os químicos fazem o que podem para lidar com as teorias que dependem delas para dar certo. Prova disso, além dessa que já dei, é que, um das idéias mais inteligentes do mundo, na minha opinião de simples escritora de blog, serviu, na prática, para um dos maiores desastres do mundo: a bomba atômica. Pobre Einstein! Tudo o que ele queria era ser cientista, descobrir como as coisas funcionavam..... E não deu certo! Pelo menos, não do jeito que ele queria. É o que acontece comigo e minhas ciências, guardadas as devidas proporções, porque a teoria funciona perfeitamente, mas a prática está longe de ser a correta.

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