sexta-feira, 25 de setembro de 2009

22/09/09- 15:35 Ah, a ignorância!

Não defenderei com mais afinco a minha idéia, pois me faltam conhecimentos na área para tal. Mas o que posso dizer é que me inerva deveras ver os políticos na TV. Eles dizem que se preocupam com a educação, no entanto o caso era proibir ou não jogos, como o bingo, que são, a meu ver, um modo de diversão bastante saudável; e - pasmem!- controlar o uso da internet.
O mais legal de tudo é que um deles acabou por dizer ao jornalista a seguinte pérola: “Eu sou é a favor mesmo da criação de impostos para quem joga (bingo), para que esses possam ser investidos na saúde e na educação”. Pelo pouco que sei, muitos impostos são cobrados com esse intuito. Por que será que, então a educação está do jeito que está? Por que será que a saúde está do jeito que está?
Indo um pouco mais adiante: Por que será que esse indivíduo está onde está? Infelizmente, a minha conclusão não é das melhores: É por causa de indivíduos como eu, ignorantes no assunto política. Parafraseando Bertold Brecht: Infeliz daquele não versado em política. Mais infeliz ainda aquele que não só não é versado em tal assunto, como ainda o assume orgulhoso. Ufa, não é o meu caso! Uma infelicidade a menos.
Ah, sim... só para terminar: espero que meu blog não seja excluído assim, por mera questão de controle...

Algumas versões de tudo é igual quando se pensa em como tudo deveria ser ou descobrindo que o banheiro é o melhor lugar para pensar II

Assim como em toda noite os gatos são pardos, em todo texto a subjetividade existe.
(21/09/09 21:50)

À noite, todos os gatos são pardos e o discurso dos políticos é sempre o mesmo. (22/09/09- 15:42)

À noite, todos os gatos são pardos e será sempre assim: primeiro a gente reclama, depois observa. (22/09/09- 16:52)

sábado, 19 de setembro de 2009

Ontem riram da minha cara porque eu disse desenho ao invés de animação para contar sobre um filme que tinha visto.
Então resolvi (santa internet!) procurar a diferença.....
Aí vai:
Desenho animado

Olá pessoal! A partir desta data passarei a escrever alguns artigos abordando um pouco do que sei sobre Desenhos Animados, que venho estudando a mais de 4 anos.

Sobre Animação

Basicamente a animação é a arte de desenhar e os exibir em seqüência para criar movimentos. Na animação estão reunidos diversos artistas, tais como o cartunista, desenhista, ilustrador, músico, escritor, diretor e o profissional em computação gráfica, estes formam o animador.

fonte:http://imasters.uol.com.br/artigo/3632/teoria/desenho_animado/, acesso em 19/09/09.....

a conclusão a que cheguei é essa......... não tem diferença alguma! asuhaushaushauhsaushaushaush!

18/09/09-00:13 Filosofando na desgraça: parte II ou sobre uma animação infantil

Foi como se eu tivesse premeditado tais acontecimentos. Mais uma vez, a vida desgraçada. Mais uma vez, uma tentativa de volta para casa, sem saber como.
Desta vez, tudo surgiu de um lugar inesperado: uma animação para crianças. Animação essa que tem muito de adulta.
Não por nenhuma cena para menores de dezoito anos.... nada disso! Era só a história de uma criança que cresce tendo um ídolo e um sonho: morar no reino selvagem da América do sul.
Tirando o preconceito clichê dos ianques da América do norte com relação aos vizinhos pobres do sul, o filme tem muito a acrescentar.
Não é apenas um velho que perde sua esposa e tenta resgatar sua presença e realizar seus sonhos a qualquer custo. É mais que isso.
É uma história sobre quanto valem os sonhos. É uma pergunta se eles ainda importam, depois de anos sonhando. É um questionamento sobre o desprendimento de um sonho velho, em nome de outros sonhos, de uma outra aventura.
O velho tentou levar sua casa até a cachoeira, onde sonhavam, ele e a falecida esposa, morar. Não vira que o sonho de menina tinha mudado. O livro de aventuras não fora lido do começo ao final. A aventura tinha mudado, e ela soube, não só ser grata, mas convidá-lo a inovar, a escolher uma nova aventura.
E, só para variar, o novo veio na forma de uma criança, sonhando ver o pai na platéia de sua premiação com a última medalha de escoteiro. Ele só queria salvar a amiguinha ave e acabou salvando a si e ao próprio velho cheio de certezas infundadas.
É também um filme que fala de heróis, do quanto eles valem. O velho passou o tempo todo de sua vida, cultuando alguém que, pasme, era como ele, obcecado por um sonho sem importância, diante das outras coisas do mundo.
É um filme sobre quanto valem os sonhos, quanto valem as certezas. É também uma animação muito legal, caso você não tenha nenhuma pretensão filosófica. Vale à pena, de qualquer forma.
Up- altas aventuras, em cartaz nos cinemas pertinho de suas moradas.

16/09/09- 17:10 Filosofando na desgraça, sessão de psiquiatria, ou sobe um filme.

Quando a vida se desgraça de vez, tudo o que o homem mis quer e ir para casa, descansar. O triste é quando o homem não sabe como voltar. Fica por aí, a vagar de um lado para o outro, sem saber que rumo tomar. Não adiantam nem o colo do mui paciente e querido amigo, nem a visão da copa da árvore, do céu azul sem nuvens e do sol a queimar o rosto, dando o ar da graça de seu amarelo celestial. Muito menos são de valia a conversa jogada fora, a velocidade adquirida no pedalar da bicicleta, o vento, que antes era de liberdade, a balançar os caros cabelos lisos na altura do meio das costas ou mesmo o revoar do bando de pardais a simples menção da minha passagem.
Tudo isso porque hoje vi um filme, do sábio centenário, conhecido por ser cineasta, Manuel de Oliveira. Sua lucidez me foi tocante. No alto dos seus noventa e três anos, na época do filme- 2001, se não me engano-, soube tocar o coração já velho, dentro de um corpo jovem. A vontade de ir para a casa é grande. Mas não a casa construída por tijolos e argamassa. Uma casa estranha, que não se sabe onde é, mas que se sabe que lá se pode descansar. Um lugar que chegue o mais próximo possível do tal do ventre materno, onde tudo, segundo sabiamente me fez lembrar o cineasta, tudo me era provido sem que eu fizesse o mínimo esforço, e onde eu poderia crescer sem ser perturbado pela desumanidade alheia, ou por qualquer outro aborrecimento.
Às vezes acho que meu ventre materno tem nome e sobrenome e que o conheço muito mais do que deveria. E, como o velho ator em cena, perdi de vez a chance de tentar adentrar novamente a mais plácida das moradas. E me dói, assim como me pareceu doer nele.
As cobranças se seguem, cada vez mais duras e freqüentes. É o diretor do filme, o amigo, a governanta, o neto....Um dia, cansa. E quando cansar, espero saber para onde voltar. Espero encontrar meu ventre materno pronto a me receber, de braços abertos, sem perguntas e que me deixe subir as escadas, com os meus botões, com a minha velocidade.
Talvez eu nunca esqueça a cena final. Aqueles olhos inocentes e preocupados, sem entender o que está acontecendo, corroídos pela novidade, no mais alto dos sentidos, talvez nos faça pensar que vai ser sempre assim: seremos sempre crianças ao longo da vida e ante às desgraças que ela trás, encararemos tudo com a surpresa e a decepção da novidade, da falta de carinho e do cansaço.
Para quem quiser ver se tira as mesmas conclusões ou se o que digo é pura matéria para tese de psicologia ou, no mínimo, para uma sessão de psiquiatria, aí vai a pouca referência que tenho, sobre autor e filme:
Título: Vou para a casa
Autor: Manuel de Oliveira, cineasta português, hoje com cem anos recém completos (dezembro de 2008), é, talvez, o mais velho do mundo a exercer a profissão. Sua lucidez e capacidade de filosofar sobre os assuntos que são matéria de seus filmes, como se pode ver na entrevista que é parte integrante do DVD do filme em questão, é realmente invejável. Um belo cineasta, um excelente filme.

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Hoje estou meio assim... sei lá!

O feriado foi uma delícia, como eu achei que seria. É a primeira vez que tudo acontece dentro do que era esperado pela minha esperança. Dessa vez, ela foi pouca, e acho que foi por isso. Não desejei que as pessoas fossem heróis ou heroinas, tivessem asas, fossem capazes de voar altíssimo, correr longas distâncias, nem de salvar o mundo, mas que fossem apenas pessoas, o que fez com que eu não me decepcionasse.
Não confundi também, como sempre, o aniversário de duas amigas. Mandei parabéns para a amiga certa, desta vez. E fiquei feliz.
Comemorei o aniversário de um amigo, muito bem. Foi tudo muito ótimo.
Mas hoje, especialmente hoje, feriado mesmo, não sei.... Estou meio assim, sei lá. Estou feliz, mas algo falta. O lado bom é que tenho o que escrever aqui no blog, mesmo que seja uma coisa diário-público, divã, escrita automática, ou como queira chamar essa técnica estranha de escever num blog seus sentimentos. o lado ruim é que é duro não saber o que acontece com você, embora eu ache que quando essas respostas forem dadas, a vida ficará sem sentido.
De novo, achei grosserias certas palavras que me foram dirigidas, de novo ri com outras. de novo tenho que ir embora. De novo, rio por fora e choro por dentro. De novo pergunto o que está acontecendo comigo e por que acontece. De novo aqui é frustrante, mas é minha casa e lá dá saudades....... É a vida, C´est la vie, It´s life, Das ist Leben.

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Considerações sobre o tempo

Hoje foi um dia interessante, mas será que eu deveria dizer hoje? Vai saber.....
Tive a primeira aula de uma disciplina que estudaria o uso da linguagem. Pragmática, para os íntimos. Mas o que acabou acontecendo, para explicar o uso de determinadas expressões dentro do português brasileiro, foi uma torrente de considerações filosóficas sobre o tempo e eu, claro, fui ao delírio.
Discutimos, por exemplo que Newton considerava o tempo como um deslocamento. Mas, se o tempo é deslocamento, como ficam passado, presente e futuro dentro dessa teoria?
O passado não existiria, pois já existiu, e, portanto, é MEMÓRIA. Futuro é uma PROJEÇÃO, portanto também não existe. E o passado? Só existe, se assim se pode dizer, como REALIZAÇÃO do futuro no passado, ou seja, sendo um futuro que se tornou passado, uma projeção que virou memória.
Minha vida deu uma parada no tempo, se é que depois do que acostumei a chamar de hoje, eu possa dizer isso.
Se futuro não existe, passado também não e o presente é parte real, parte imaginário e parte projeção, como estabelecer um rumo? Como parar de pensar que tudo isso é ilusão?
Sei que depois Einstein, segundo o meu professor, virá dizer que tudo isso é uma ilusão, que tempo não é deslocamento coisa nenhuma e, com isso, criará uma das teorias mais famosas do mundo, a Teoria da Relatividade, mas, ficou tudo meio estranho e quase que prefiro, segundo Graham Greene, a insanidade da inocência e, segundo eu mesma, da ignorância.

Quem é que entende?

A hora é chegada (bonito isso XD!) e, com ela, os sentimentos contrários. Fim de férias, acabou o meu tempo na minha cidade natal. Fora o fato de que eu olhei para tudo e não vi quase nenhuma das mudanças que eu queria fazer em minha casa, exceto a casinha do cachorro, que ficou linda por sinal, me sinto triste porque eu vou embora e todo mundo vai ficar! E por isso mesmo estou feliz!Pensará você que eu não estou no meu juízo perfeito. Realmente, de alguma forma, eu não sei bem o que é isso! Não sou alguém muito errado, mas também não sou alguém muito certo. Além disso, ninguém nunca me disse, a ponto de me convencer, o que era ter juízo perfeito, para que eu me aventurasse em tentar seguir.Por que feliz? Porque, junto com os meus amigos que ficarão por aqui, ficarão também todos os meus passos em falso e todas as minhas caminhadas no rumo certo. E, dessa vez, sou obrigada a admitir que os passos em falso foram maiores dos que os rumo a um caminho decente. Mas não me arrependo! Isso no sentido de que, se tivesse a oportunidade, acabaria por fazer a coisa do mesmo jeito, porque, no sentido de não ter nem um pouco de orgulho do que fiz, eu me arrependo!Bom, o que importa é que, fora tudo isso, vem mais coisas por aí, porque, como já diria Cazuza, o tempo não pára, não pára não, não pára! E lá vou eu para mais um semestre da faculdade! Uhuuuullllll!Saudades de quem fica, vontade de encontrar quem deixei! Alma dividida, alma incansável!

Descobrindo, entre outras coisas, que o banheiro é o melhor lugar para pensar.

Hoje o dia começou como outro dia de férias qualquer: comigo levantando, mais uma vez, fora do horário convencional e me perguntando se eu conseguirei acordar no horário certo, segunda, quando as aulas voltarem. Liguei direto o computador, porque, uma vez que todo mundo sumiu, por motivos vários, e uma vez que eu talvez passe mais vinte e um anos de minha vida aprendendo como se fazem coisas sozinha, não tinha outra coisa melhor para fazer do que xeretar sites de relacionamentos e downloads.Foi então que vi um blog recém reativado...Li o que estava escrito, porque, de alguma forma, me senti parte da reativação daquilo, pois, ontem, conversávamos sobre blogs e a escrita profunda de uma amiga em comum, eu e o dono do tal blog. Antes não tivesse lido! Não que o texto fosse ruim, muito pelo contrário. Senti uma inveja imensa e quase parei de escrever. Pensei: por que será que eu não escrevo ou penso assim? Por que será que parece que tudo que escrevo é de um egoísmo puro, como se o mundo girasse ao meu redor?Pensei também em coisas que ele escreveu lá, como a morte. A morte é uma coisa estranha. A gente se sente triste, mas acho que não deveria (e a posterior leitura do capítulo de As Brumas de Avalon me fez voltar a pensar nisso). Nossa religião faz com que tenhamos medo dela, mas porque não a encarar como algo natural, única certeza que temos? Ou mesmo como lá (n´As Brumas) estava escrito, uma nova vida, uma nova aprendizagem? Pensei também em coisas como a morte dos famosos, que se tornaram os melhores exemplos do dito popular “Depois que morre, todo mundo é santo!”. A morte de Michael Jackson é evidentemente o exemplo mais claro disso: antes, o pobre coitado era um louco, pedófilo e tudo o mais. Bastou morrer para que se tornasse o maior astro do pop, o maior dançarino do mundo e para que ganhasse uma legião de fãs alucinados.Pensei também em outra morte. A do guitarrista e inventor de grandes técnicas e instrumentos dentro do mundo da música: Les Paul. Ele tinha a mesma idade que os documentos dão à minha avó paterna, noventa e quatro anos. No entanto, quanta diferença! Les Paul foi um inventor, embora não gostasse muito disso, ficou rico, conhecido.... e minha avó? Criou cinco filhos, enterrou outros dois ainda pequenos e uma, já velha, levada pelo câncer, doença filha de uma puta, para dizer bem a verdade, e hoje mora num asilo, ficando feliz por nos ver uma vez por ano, em seu aniversário. A vida é meio cruel.... ou eu é que a vejo assim, sem coração. Ou com tanto dele que não veja mais nada direito! Depois parei de graça, porque, como dizia a música que esse meu amigo mesmo me mandou: cada um tem formas diferentes de pensar o mundo, de vê-lo e senti-lo. Mostrei o tal do blog para uma amiga na internet.Amiga essa que fez com que eu pensasse aonde vão meus pensamentos e minhas atitudes, o porquê de eles estarem tão tortos. Contei a ela uma das minhas peripécias e ela disse apenas duas coisas que me bastaram para ver o quanto as coisas andam meio tortas: “Sem comentários, Aline.... sem comentários!” (exclamação gigantesca, diga-se de passagem... viva a tecnologia!) e “Ai, eu vou ter que ir preparando os meus ouvidos, ou não?”. Não! Acho que chegou a hora de, como li no horóscopo de hoje, entregar à Deus (força de expressão ou não!) a liderança de meus atos porque, por mim mesmo, está tudo meio torto, confuso. PareiParei mesmo. Me senti entediada e sai pelo quintal, andando, o máximo que pude, pois meu cachorro não me deixa muito em paz. E pensei, pensei, mas nada me veio de muito útil e inteligente à cabeça (aliás, um tempo antes, recebi umas perguntas de história que eu não consegui responder e que me fizeram me sentir inútil). Até meu cachorro me fez pensar um pouco na vida hoje. Só ofereci a mão a ele, sem muito o afagar e ele já deixou a cabeça em meu colo e choramingou, pedindo carinho. Afaguei-o e logo ele estava pulando em mim, pedindo mais. Pensei o quanto é duro implorar por algo que você até pode conseguir, mas que não depende só de você e que, as pessoas costumam chamar de carinho ou, às vezes, de amor. E então voltei para a frente do computador, só porque decidi avisar que iria tomar um banho, me sentindo muito mais o meu cachorro do que eu mesma, quando vi que ele tinha entrado. E mais meu cachorro me senti, mas fui forte. Nenhuma palavra sequer, só a vontade.... e a raiva! Era uma coisa idiota, mas não custava nada, aliás, custava muito menos do que uma viagem num meio de semana...Banho..... e lá fui eu. Fumaça, o barulho da água escorrendo, o calor da água deixando todo o corpo mole, quase em transe, quando, de repente, eu entendi! Como era tão claro e eu não vi antes? Burra! Desliguei o chuveiro e logo enchi a cabeça da moça que trabalha em casa (pobre coitada... ela deve odiar me ver!). Descobri, finalmente, oq eu meu antigo professor de redação quis dizer com “O banheiro é o melhor lugar para pensar!”. Voltei ao banho pensando o quanto a burrice tomou conta de minha alma.Desliguei o chuveiro, troquei de roupa, comi uma pêra, despedi-me da moça que trabalha em casa e voltei para dentro de casa, onde é tedioso, mas seguro. Li um pouco (sugestão, meio indireta da Alice) As Brumas de Avalon. Deixei a música tocando, aleatoriamente, em seu volume máximo. Escutei um barulho. Vim logo ver quem era. Era uma amiga que não vejo faz muito tempo... acho que o resto do dia (ou das férias) promete mais ação e menos pensamentos... tomara! Chega deles por hoje, chega!

Neuroses

Bom, a notícia boa de hoje é que a vaca não foi para o brejo. Era apenas a minha cabeça, que acostumou-se a esperar o pior, pensando um monte de besteiras. A má notícia é que minha mente se livrou de uma e já tratou de inventar outra história. Acho que meu destino está em escrever romances mamão-com-açúcar..... não é possível! Ah sim, espero que essa seja mais uma de minhas neuroses.............

Agora sim!

Agora sim..... agora sim a vaca foi para o brejo! Talvez seja neurose e por isso arranjei mais um motivo para escrever. Acho que perdi algo do qual sentirei falta. Estou tentando consertar, mas algo me diz que é sem conserto. Parece que deu certo, mas algo me diz que ainda não está muito bem consertado. A resposta "não tem problema"- essa tentativa de conserto me fez pensar- nem sempre significa que realmente o problema não existe ou existiu, é apenas resultado da boa educação. E cá estou eu, valsando, valsando, enquanto as pessoas se preocupam com danças mais belas e agitadas.

Coisa de criança

Não sei se acaso você que me lê passou por isso. Não me julgo velha, mas, de certa forma, tenho mais idade do que você, e, talvez, digo, somente talvez, isso tenha mudado. Mas, na minha época, era castiguinho leve -e considerado forma de aprendizado também- repetir várias vezes a mesma palavra, frase, número, ou qualquer coisa parecida, para que se fixasse na mente a ortografia e/ou o sentido daquilo que se escrevia. Sinto que hoje, depois de pensar um pouco na vida e em atos passados (Ai, às vezes gostaria de parar de remoer tanto as coisas!), devo me auto punir, levemente, com duas frases: Eu não vou fazer mais isso e Isso é neurose, Aline. Vamos lá... dez vezes cada uma, e sem o recurso do ctrl c, ctrl v:eu não vou mais fazer issoeu não vou mais fazer issoeu não vou mais fazer issoeu não vou mais fazer issoeu não vou mais fazer issoeu não vou mais fazer issoeu não vou mais fazer issoeu não vou mais fazer issoeu não vou mais fazer issoeu não vou mais fazer issoisso é neurose, alineisso é neurose, alineisso é neurose, alineisso é neurose, alineisso é neurose, alineisso é neurose, alineisso é neurose, alineisso é neurose, alineisso é neurose, alineisso é neurose, alineEspero que eu tenha aprendido!

Hoje

Hoje acordei com uma sensação de felicidade imensa. Corpo mole, leve como se recém saído de um banho morno. Acabei de ler um livro emprestado por um amigo, depois de uma pequenina indireta, claro. Livro esse que amei, e muito. Levantei do sofá com uma sensação gostosa de que os amores e a vida são belos, muito belos. Descobri umas músicas, desenterrei umas velhas e fui feliz, estou feliz! É uma delícia!

Da (des) construção

Hoje estranhei o dia logo cedo. Um amigo, que não acorda tão cedo assim, apareceu em casa, justamente para me acordar. O melhor é que me pegou levantando. Vinte para as onze da manhã.Estranhei de novo, porque a gente ficou um bom tempo jogando conversa fora e ouvindo sertanejo num toca fita intalada num Vectra 2000. Sim, um toca fita! Sim, sertanejo..... e raiz!Mais uma vez estranhei porque quem eu esperava que me acordasse não me acordou: meu tio. Por que ele viria? Para consertar a casinha do cachorro. Serviço simples que não levaria muito tempo mas, conhecendo meu tio, ele iria querer fazer isso logo cedo.Veio à tarde. Duas e pouquinho. Estranhei de novo!começamos a construir a nova casinha. Interessante, mas as máquinas de cortar coisas aparentemente muito sólidas, não são a minha praia, muito menos o pó que elas fazem!Depois veio a melhor parte: destuir a velha casa. Deus, como pode? Nunca me senti tão feliz na minha vida. Ria uma risada que, mesmo para mim, era estranha. Bati a vassora com violência em cima da tal da telha de eternite (acho que é esse o nome!), quebrei tudo.... até a vassoura! Gritei num êxtase estranho e, pela primeira vez, entendi aquilo que eu sempre achei ridículo nas artes marciais: o grito. O grito, segundo eles, ajudava a liberar e aumentava a energia e a força dada num golpe, coisa estranhíssima e vergonhosa para mim. mas foi exatamente isso que aconteceu. Me vi de quiimono, empunhando a espada e desferindo o golpe... na cabeça, dividindo-a em duas, ou no pescoço, dividindo o corpo em dois: cabeça e tronco. Estranhei.Mas não foi só isso e eu estranhei novamente. Todos os meus rancores e minhas raivas praticamente se materializaram nas telhas e madeiras que quebrei. Vi cada rosto, cada olhar, cada pensamento, cada rancor tomar forma e logo ser destruído.... uma delícia!Falta agora pintar a casa. Enquanto escrevo, aguardo que meu tio traga o pincel. A tinta eu tenho... será que isso me levar à outras esferas também, ou será que hoje já chega de filosofias baratas?........................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................Sei lá se hoje já chega de filosofias baratas! O que sei é que acabo de voltar do meu quintal, onde deixei uma casinha de cachorro azul, com bolinhas amarelas. Acho que as artes se libertaram agorinha, agorinha!

Tormentos em palavras

Desejo, desejo, desejo. Só desejo. Ardente, avassalador. Suor, sangue, mãos, corpo. Suor, sangue, mãos, corpo, mordidas. Mordidas, sussurros, uivos. Paixão, sexo, sangue, mordidas, corpo, corpo, corpo. Desejo, desejo, desejo, sangue, amor, ódio, espera, lágrimas, sonho. Sonho. Ah, não! Sonho. Ai, deus! Sonho! De novo? Sonho, não, realidade. Pelo seu próprio amor, realidade! Eu quero sangue! Meu desejo é esse: sangue. Sangue, suor, lágrimas, corpo. O seu, o meu, o nosso. Corpo, desejo ardente..... corpo. Corpo... sexo... corpo! Boca, corpo, suor, lágrimas, espera, longa espera. Não dá mais, não dá! Sangue, suor, lágrimas, mordidas, corpo. Seu corpo no meu corpo, seus olhos.... seu suor.... agora!
Nem um minuto a mais de espera.... desejo, corpo, suor, mordidas, sangue. Agora, agora... agora! Porque meu desejo ardente, avassalador.... seu corpo... agora! Um grito, mais do que abafado, por muito tempo. O tempo... o tempo.... o tempo fugaz..... agora! Agora! Agora!
Eu, você, nosso corpo, nosso sangue, nosso suor. Minha boca, tua boca, minha língua, a tua, a minha, a sua. Agora mesmo! Já!
Ai deus, desejo ardente! Agora!

Tentando compreensão....

Bastava que ele tivesse um dia bom, algum modo de se livrar do real, para que parasse de ser insensível..... e lá estava ela... mais uma vez... valsando, valsando...
Às vezes eu me pergunto que tipo de ligação a gente tem, porque não é possível, simplesmente, uma coisa dessas existir apenas por capricho da própria existência. É estranho e ainda dói muito, ver o quanto você é capaz de me desprezar, porque, de fato, é isso que você faz. E é ainda mais estranho e ridículo o jeito que suas atitudes me atingem. Passo do “eu te amo” ao “eu te odeio” e, de novo, ao “eu te amo” num simples sinalzinho laranja de conversa de MSN. Basta uma frase atravessada sua para meu dia acabar e eu me sentir a pessoa mais ridícula do mundo. Basta uma outra frase sua para tudo melhorar e eu me sentir amada por você, de novo, me sentir feliz. Eu pergunto: até quando? Por que? Para que? Como?
Eu já nem sei se gostaria que isso acabasse comigo ou acabasse em final feliz. Ich weiβ nicht!

Do era uma vez.....

Era uma vez uma garota que achava que tudo era bonito e simples. Era uma vez uma garota que sonhava demais. Era uma vez uma garota que tinha tudo que os outros achavam que era bom.
Era uma vez um garoto. Simples assim: era uma vez um garoto.
E, um certo dia, depois de muito olhá-lo, a garota passou a ver o garoto. Ver com os seus olhos cheios de magia e de beleza; cheios de amor.
E se apaixonou. Talvez o pior erro que essa garota poderia ter cometido.
O garoto nem percebeu a diferença e, quando percebeu, a resposta foi a indiferença e a ignorância.
A garota não enxergava, embora visse. O garoto não estava nem aí.
Ele sofria, ela sofria também.
Ela não sabia porque ele sofria. Ele não sabia que ela sofria, pelo menos até que ela contasse. Não fez diferença.
A alegria que ela sentiu ao ver que ele estava bem logo passou. Passou porque ele usara mais uma vez, sua falta de sensibilidade.
Às vezes só o que resta é a fantasia, às vezes só o que acaba com o resto é ela mesma, a bendita fantasia!
“Ela valsando só na madrugadaSe julgando amada ao som dos bandolins”

Há tempos não escrevo

*O blog do Oswaldo Montenegro é criativo.- Eu quero ver(endereço do blog)-Poxa.... muito legal..... será que dá para adicionar no nosso?* Não- Por falar nisso, você sumiu do meu blog* Sumi dos blogs.... sorry!- De boa.... também sumi do blog* Ah sei lá.... acho que tudo o que escrevo fica ridículo e eu apago depois...- Eu também. Acho tudo o que escrevo de um egoísmo imenso...........Exato. Parece que tudo o que escrevo aqui são meus sentimentos. Me sinto egoísta. Parece que o mundo gira ao meu redor. Todos os meus textos são ridiculamente sentimentais, egocentricos. Infelizmente, assim me parece. Por que infelizmente? Porque a maioria das coisas que eu escrevo, assim como acontece com a pessoa com quem conversava, são apagados, jogados fora, esquecidos. Mas, às vezes penso que se não fosse esse blog e a educação das pessoas, eu já teria enlouquecido. Pelos mesmos problemas que eu não encontro solução, pela mesma necessidade de ajudar alguém que aparentemente, das duas uma: ou não quer ser ajudado, ou não precisa de ajuda. Me irrito com os conselhos para deixar tudo isso quieto e tocar minha vida para frente, me irrito por não conseguir, simplesmente, fazer exatamente isso. E ele sofre, não sei porque. E eu sofro, sabendo a razão. E mais conversa de msn, mais explicação, mais conselhos, menos você, menos vontade de ouvir, mais vontade de correr. E a dúvida: para quê? Se você mesmo disse que eu não posso fazer nada. Por que eu não posso fazer nada? Me diverti com um dos conselhos, pelo menos. Foi engraçado e de uma vidência impresseionante que só um ser que caminha sobre terras com dificuldade e nada com destresa sob as águas de um lago calmo poderia dizer. Ri muito.Depois vi o blog. Logo associei coisas de lá com a minha vida aqui. E comecei a escrever. É egoísta, é egocêntrico? Talvez, mas essa sou eu, esse é o meu jeito. E por mais paradoxal que isso possa parecer, isso não significa que eu não queira ajudar, nem a você, nem a mim. Só significa que eu não sei como.

Sobre o sono

Beba. Chore. Chore muito. Exponha todas as suas fraquezas, todos os seus fracassos. Deite e cubra-se. Durma. Sinta a flauta mágica de Orfeu levar para cada vez mais longe todos os seus ratos. Desperte. Desperte para o novo olhar sobre o mundo, para o nascer imediato e para o futuro pôr do sol. Sono: embriaguez cuja única ressaca é o dia novo.

Sobre beleza e revolta

Sinceramente, às vezes eu prefiro não ver o tal notíciário da Tv. Assim, não fico sabendo as bobagens que acontecem no mundo e que são tidas como informação e cultura. Porém, como acordei cedo hoje (só exames mesmo para fazer com que isso aconteça nas minhas férias!), me vi em frente a Tv, assistindo o noticiário matinal. O que vi? Coisas absurdas. Um exemplo? Darei dois.Primeiro- um bêbado, na Romênia (nada contra, mas coisas estranhas acontecem neste país, não?), engoliu dois martelos para curar uma prisão de ventre. Será que ele achou que o martelo ficaria batendo todo o bolo fecal existente no seu intestino e assim empurrá-lo-ia até o "buraco da saída"? Vai entender! Segundo: estão sendo lançados produtos de emagrecimento e de beleza para cachorros e afins. Pode? Será que realmente os cachorros precisam de colares de pérolas, fantasias de anjo ou de diabo, tonalizantes e fivelas de cabelo, produtos que resolvem os problemas de excesso de peso e de massa gorda com apenas dois mililitros (acho que era essa a quantidade!) por cada dez quilos do animal, diariamente? Ou será que nós estamos fazendo com eles exatamente o que fizemos com nós mesmos: correr incessantemente atrás de um padrão de vida e beleza imposto pela mídia, de maneira tão cega, que não vemos que, tanto eles como nós, não precisamos disso para sermos felizes? Estaria sendo hipócrita se dissesse que abomino isso completamente, mas será que não estamos exagerando? Ainda falando de beleza, seja lá o que isso signifique, entrei na internet e, xeretando, achei uma notícia, no mínimo, interessante: Modelos estão adotando o estilo moicano, raspando o lado da cabeça e deixando o cabelo comprido no meio- muitas vezes comprido mesmo, quase no meio das costas. Gosto do estilo (moicano, não essa coisa estranha!:P!) mas, o que observo é que é modinha mais uma vez. Certas coisas me revoltam... deveras!

Ah, nostalgia!

Hoje saí para uma caminhada e, como da outra vez que fui ao mesmo lugar para o qual rumava tive vontade de escrever, levei uma agenda antiga e uma caneta, fora as outras coisas normais de caminhada que levei na mochila.Liguei para um dos amigos que iam junto e promete passar em sua casa. Assim o fiz. Como ele demorou um pouco para atender, coisa perfeitamente normal, abri a agenda e o que achei escrito lá foi, no mínimo interessante. Encontrei declarações e desabafos sobre as mesmas coisas que são fruto de meus desabafos atuais. Depois do susto e da auto-penalisação por escrever tantas coisas erradas, parei para pensar. Gastei anos da minha vida pensando algo que era errado, sonhando com uma vida que, como dizia eu já em 2006, ano da agenda, se existiu algum dia, foi apenas fruto da minha cabeça. Pensei que agora quero tentar, como já tentei várias vezes, é certo, passar por cima disso e mudar. O engraçado é que ainda dói, mas é uma dor que agora se mostra estranhamente gostosa. Ah, a nostalgia!

O mato

O relógio ainda não bateu a hora que corresponde ao infinito na posição vertical e o sol já ilumina tudo, deixando todas as coisas envoltas em uma espécie de névoa há muito deixada de lado, sem deixar de ser familiar, e eu já caminho.A cidade tem cheiros atraentes. Lembram a infância. Cheiro de boneca nova, da ração do meu cachorro, da coxinha do aniversário. Mas eu ainda prefiro o mato. Não há nada mais interessante do que ele. O mato sim é legal. Lá as cores são harmônicas, tudo está onde pelo menos eu faço idéia de que deve estar. O cheiro é cheiro de verde, cheiro de animal, cheiro de vida, de pó, de terra. Mas eu tenho medo do mato. Medo do mato e do vento. A combinação perigosa do mato e do vento.Mato é mistério, é aventura, é, no meu caso, superação. Ando pelo mato, me enrosco em folhas, galhos e gravetos. Quase caio de pedras falsas e, às vezes, tropeço nelas. Sinto o vento levar ao alto meus cabelos e tremo toda em face ao precipício a alguns passos de distância. Ao chegar ao topo, mais sensações. Pedra, mais vento, céu, sol. Agora são grãos e líquidos. Sensações gustativas. Grãos de soja, trigo industrializado e água, a grande, e futuramente mais cara, bebida do universo.Pedras, descanso. Risadas, fotos e o céu. O sol me atinge direto no rosto e a sensação é estranhamente gostosa. Deitada na pedra, a sensação de saber como é voar de lá de cima, sentida, muitas vezes, lá de baixo, é simplesmente esquecida. Não dá vontade de se jogar de lá. Dá vontade de deitar e esperar que o tempo mude, que passe, que me leve, como o vento leva as asas dos pássaros negros que me rodeiam. Revigorante. Mas calma! Essa é só a metade do caminho.Volto a andar. Mais árvores, mais galhos e folhas, mais terra, mais pó. O calor é grande e o sol parece cruel, mas a vontade é a maior e nem meu coração que parece sair pela boca por conta da escolha errada da cor das minhas vestes e por tanto esforço podem me fazer desistir. Parei mais uma vez, sentei. O branco das pedras era de uma ausência de conflito confortante. Deixei o cabelo ao vento junto com meus pensamentos e ouvi. Simplesmente ouvi a conversa ao meu redor (não estava sozinha!). Ri com eles e fiz poses para as fotos, únicas recordações concretas. Tirei algumas também.Voltei a andar. Ainda tinha que voltar a subir a montanha. Mais uma vez, o coração reclama, mas não quero dar tanta atenção a ele assim. É preciso subir a montanha. Parei, descansei. Conversa agradável, lembranças dos acontecimentos passados e de pessoas que não foram.Mais subida, mais estrada, mais fotos, mais conversas. Mais superação. Passar por caminhos nunca antes notados, embora vistos. Caminhos estreitos. Rua. Civilização. A cor destoante e a forma bruta das cidades. O excesso de informação, a barulheira de carros e motos. O sol nunca foi tão quente, talvez pelo adiantado da hora, talvez pelo fim do devaneio. Andei, andei mais um pouco. Agora faltava nada para chegar em casa.Andei mais. Encontrei uma amiga no caminho. Conversa agradável, coisa de mãe. Fotos do casamento do filho mais velho, meu amigo, em primeiríssima mão. Álbum recém revelado. Andei mais. Finalmente cheguei, sem antes passar pelo mato. Só mais um pouco, só para não esquecer como é. O mato, mil vezes o mato! Sagrado mato, sagradas sensações. Bendita seja a balbúrdia da cidade que me faz gostar do mato. Bicho-homem, bicho do mato! O que fica com tudo isso? Ficam as fotos, ficam as lembranças, fica o rosto queimado do sol, ficam aguçados todos os sentidos.

Por hoje!

Ahhhh... só uma letra de música que reflete meu estado de espírito:Oh, it's such a perfect dayI'm glad I spent it with youOh, such a perfect dayYou just keep me hanging onyou just keep me hanging on(LOU REED- PERFECT DAY)

E já que hoje é dia do amigo...

Falando em dia do amigo e coisas do tipo, não há nada mais legal do que dar esperanças para um amigo, não é mesmo?Principalmente quando o que você acha que falta é só isso. Muito mais além, quando você sabe exatamente como é se sentir no lugar daquela pessoa.Força aí, minha luzinha! Quero tudo de bom para todos os meus amigos, mas para você quero tudo de bom e mais um pouco, irmãozinho. Amo você de verdade! Era só isso!

Amigos...

Ahhhh... eu tinha muitas coisas para escrever aqui, mas deixei para trás porque a maioria é lamentação. Chega de lamentações! Por enquanto!Hoje é um dia especial, muito especial! Hoje é dia daquela família que você escolheu para estar perto de você, para amar e para dividir toda a espécie de emoção e experiência existente no mundo. Hoje é dia do amigo!À todos os membros dessa minha família que, graças a deus ou seja lá o que for, é bastante grande a ponto de eu ter do que orgulhar, um feliz dia do amigo. Que vocês tenham tudo o que há de bom neste mundo. E não se esqueçam: AMO VOCÊS! S2!

Sobre o saber

Toda vez que a luz se apaga e me encontro sozinha, as lágrimas escorrem, sem rumo. E logo cessam, porque até elas sabem que é em vão. Quem dera minhas lágrimas fizessem parte de um grande propósito, como o mar de Fernando Pessoa ("Oh mar salgado, / quanto do seu sal são lágrimas de Portugal?")! E não, não valeu a pena, porque essa coisa de "Valeu à pena? /Tudo vale a pena/ se a alma não é pequena" é coisa para navegador desvendando mares, fruto do mesmo poema do poeta português! E meu propósito é menor, bem menor do que isso.O problema da teoria sempre foi a prática. Na teoria, tudo funciona, tudo é ideal, tudo tem solução e um porquê. Na prática, as condições normais de tempertaura e pressão, por exemplo, simplesmente não existem, e os químicos fazem o que podem para lidar com as teorias que dependem delas para dar certo. Prova disso, além dessa que já dei, é que, um das idéias mais inteligentes do mundo, na minha opinião de simples escritora de blog, serviu, na prática, para um dos maiores desastres do mundo: a bomba atômica. Pobre Einstein! Tudo o que ele queria era ser cientista, descobrir como as coisas funcionavam..... E não deu certo! Pelo menos, não do jeito que ele queria. É o que acontece comigo e minhas ciências, guardadas as devidas proporções, porque a teoria funciona perfeitamente, mas a prática está longe de ser a correta.

Sangue de barata mode on

Ahhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh!!!!! Às vezes eu me estresso de verdade, muito mesmo. E com coisas que não tem, às vezes, nada a ver comigo, mas o fato é que parece que tem e ah! como eu odeio mensagens subliminares e ironias! Bom, hoje o texto é uma música que me diz exatamente o que eu tô tentando escrever. A letra está em um livro, muito interessante por sinal, que conta a história do Joy Division e da banda que se originou a partir dela, depois da morte de Ian Curtis, New Order, relacionando-as a fatos históricos, políticos e sociais da época. Livro curto, mas bem legal! Pretendo terminar de ler hoje. Voltando ao estresse, acho que a música define bem o que tá acontecendo, como eu já disse acima. Não é para mim, eu sei, mas, e daí? Sangue de barata, sangue de barata.... mode on! Viva o Joy Division e que Ian Curtis encontre a paz onde estiver. Assim como eu, era só o que ele precisava!Love Will Tear Us Apart (tradução)
Quando a rotina bate pesado e as ambições são pequenas e o ressentimento voa alto embora as emoções não cresçam e vamos mudando nossos caminhos, pegando estradas diferentes Então o amor O amor vai nos separar de novo De novo Por que esse quarto está tão frio, de costas, do seu lado? Foi o meu tempo que estragou, nosso respeito murchou tanto? Mas ainda há esta atração que mantivemos ao longo de nossas vidas? Amor O amor vai nos separar De novo Você chora durante o sono, todos os meus fracassos expostos? Fique com o gosto da minha boca enquanto o desespero toma conta Será que pode uma coisa tão boa Simplesmente não funcionar mais? Quando o amor O amor vai nos separar De novo tradução: Fernando Schiavinatto Hirooka

Hoje

Acordei tarde e não consegui chegar no horário. Mas foi bom, porque o compromisso também foi adiado.Foi bem legal ver o filme e ver aquela fênix voar, sob um por do sol lindíssimo.As fênix são lindas. São várias porque cada um tem uma idéia do que é ser ela. E eu, como não poderia deixar de ser, tenho a minha. Idéia que, aliás, pretendo que se torne minha primeira tatuagem.Minha idéia é quase como a mostrada no filme: cores fortes, mas numa harmonia que as tornem bem discretas, asas grandes e bico apenas um pouco curvado.Claro que essa imagem me fez pensar em mim mesmo. Sempre renascendo das cinzas, nova como uma fênix, mas sempre trazendo algo da vida passada, meus restos de cinza, restos do fogo pelo qual passei.Hoje vi isso com uma clareza impressionante. Aliás, venho observando isso em mim desde domingo. Cada dia é um dia novo, e, como tal, as Alines mudam, se acomodam, se adaptam. Mas aquele sentimento de imcompletude (se é que essa palavra existe!) ainda persiste. Sou capaz de ser feliz e aproveitar o momento, mas sempre falta alguma coisa, alguém, não sei. Será que é você?E lá vou eu, de novo, retornar às cinzas que já me queimaram um dia...

E para os que erram feio e bastante!

É mesmo o que costuma-se dizer por aí: basta um segundo, um passo em falso, para se jogar uma vida no lixo. A sorte é que, cada vez que eu dou um passo errado, paro para pensar e isso traz à tona coisas e pessoas que eu insistia em não ver do modo como passo a vê-las.Ontem foi um dia desses. Dia muito interessante! Cheio de brigas, de passos rumo ao lodo, de choro, de angústia e de luz. Luz no fim do túnel. Ou melhor: Duas Luzes.Agora me considero sortuda, muito sortuda! Descobri que há um meio de aliviar as coisas. É só tentar não ser o que não é e, quando bater a tristeza e a desolação, procurar as minhas luzes tão queridas. Era tão simples, tão obvio! Mas, como diria meu professor de Matemática: "Nem sempre o óbvio é evidente!" É importante lembrar ainda do que diz a minha sorte do orkut hoje: Muitas das grandes realizações do mundo foram feitas por homens cansados e desanimados que continuaram trabalhando. Parece ridículo, mas, como hoje acordei com uma persepção diferente das coisas (leia-se vendo tudo embaçado mesmo!), o ridículo tomou outra forma.Lembro também que é verdade: ela não mente, ela não mente..... muito menos eu!ps: Às minhas luzes tão queridas, "todo o amor que houver nessa vida!"

Ainda exista amor pra recomeçar...

Cá estou eu, criando mais uma coisa para me libertar dos meus pensamentos, que andam sendo cruéis, mas não mais cruéis do que minhas próprias palavras e minha escrita, sem, contudo, incluir nisso, meus sentimentos.Arranjar briga com as pessoas tem sido minha especialidade há muito tempo, mas hoje eu consegui me superar. Procuro honrar a nobreza que levo comigo no meu próprio nome, mas isso não costuma funcionar. E, por causa disso, as brigas são constantes.... em nome da tentativa de deixar tudo claro e de sossegar minha alma há muito perdida em algum lugar perturbador.Enfim, espero, de coração, que você seja capaz de entender e de ter paciência. Eu não sei quando tudo isso começou, nem quando vai acabar, mas eu não quero ficar sozinha, não posso ficar sozinha!O mal que me aflinge é a solidão. Não faça isso comigo! Ser Aline não é simples. Pelo contrário, é quase chato. Entenda! Por favor, entenda!
Eu te desejo não parar tão cedo Pois toda idade tem prazer e medo E com os que erram feio e bastante Que você consiga ser tolerante Quando você ficar triste Que seja por um dia, e não o ano inteiro E que você descubra que rir é bom, mas que rir de tudo é desespero Desejo que você tenha quem amar E quando estiver bem cansado Ainda, exista amor pra recomeçar Pra recomeçar Eu te desejo, muitos amigos Mas que em um você possa confiar E que tenha até inimigos Pra você não deixar de duvidar Quando você ficar triste Que seja por um dia, e não o ano inteiro E que você descubra que rir é bom, mas que rir de tudo é desespero Desejo que você tenha quem amar E quando estiver bem cansado Ainda, exista amor pra recomeçar Pra recomeçar Eu desejo que você ganhe dinheiro Pois é preciso viver também E que você diga a ele, pelo menos uma vez, Quem é mesmo dono de quem Desejo que você tenha a quem amar E quando estiver bem cansado Ainda, exista amor pra recomeçar Eu desejo que você tenha quem amar E quando estiver bem cansado Ainda, exista amor pra recomeçar.Pra recomeçar.(BARÃO VERMELHO- Amor pra recomeçar)ps: Ich habe mir vesprochen nicht traurig zu sein, aber das ist sehr schwierig!

Trocando de perfil.......

É uma pena que eu perca todos os comentários que tive em meu primeiro blog, mas acho que outros comentários virão. Por enquanto, dada a falta de tristeza ou raiva que me impede de escrever, os textos são os mesmos. Passei a amar quase tudo o que escrevo e por isso recoloco cada um dos meus textos aqui. Espero que gostem tanto quanto eu e que leiam, pois, como já diria um filósofo cujo nome não lembro: O homem não é homem na solidão.