sábado, 29 de janeiro de 2011

É Freud!

Hoje, sei lá porque, resolvi ler o jornal. Escolhi cadernos que eu acho fantásticos, dos dois jornais que meu pai assina e lê, diariamente.
Foi quando uma matéria do caderno Ilustrada, da Folha de São Paulo me chamou a atenção: uma crítica sobre O mal-estar na civilização, livro de Sigmund Freud que o autor da crítica considera obra prima. Pelo trecho abaixo, que faz parte do pouco que conheço sobre, acho que assim a consideraria também:


[...] quais são os propósitos e os objectivos vitais traídos pela conduta dos homens, o que pedem à vida e para onde tendem? Não há perigo de errar respondendo: tendem para a felicidade; os homens querem ser felizes e continuar a sê-lo. [...] O sofrimento ameaça-nos de três lados: no nosso próprio corpo que, destinado à decadência e à dissolução, não pode evitar esses sinais de alarme que são a dor e a angústia; do lado do mundo exterior, que dispõe de forças invencíveis e inexoráveis para se virar contra nós e aniquilar-nos; a terceira ameaça provém das nossas relações com os outros seres humanos. O sofrimento saído dessa fonte é-nos mais duro, talvez, que qualquer outro [...] o sofrimento de origem social.
( SIGMUND, Freud. Mal estar na civilização: 32 e 34.)

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