sábado, 12 de fevereiro de 2011

Conversando com meu pai: A metáfora da sombra

Sentei no quintal, com um copo de refrigerante, desviando das apis melífera(e) e servindo de comida aos aedes. Como companhia, o dono do quintal, mais conhecido como meu cachorro.... e meu pai.
Meu pai. Meu pai e suas histórias- deus, ele tem os trejeitos da vó!
 Hoje, no meio de uma das histórias, ele usou uma de minhas metáforas favoritas para justificar sua desconfiança, apesar da crença, com relação à humanidade. Lá vai:
Eu não confio nem na minha sombra. Porque sombra muda toda hora: uma hora ela está à sua esquerda, outra hora à sua direita, outra hora na sua frente, outra hora atrás de suas costas. E mais: uma hora ela some!
Pois é... Esse e o meu pai, essas são suas histórias.

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