sexta-feira, 30 de abril de 2010

Odeio fazer provas e trabalhos em grupo. Descobri, faz pouco tempo, uma coisa em mim que posso, muito facilmente, chamar de individualidade exacerbada, quase narcisismo, e me dói à beça ver o "escriba da vez" resumir meu texto.
O meu texto, meu amado texto! Aquele que sofri para tirar desse mundo de sinapses de que é constituído meu cérebro e que sofri para passar no papel. Meu amado texto, jogado fora, dilacerado por outras mãos!
Acaso não percebes o quão importante ele é para mim? Acaso não vês que, se escrevi, é porque era essencial para o que eu queria dizer? Não é poema! Não é poema... não é poema..... Como assim não é poema? De fato não é, mas eu quero que tenha traços de poema no meu texto, por que não? 
Diria você que o tempo está acabando. Dane-se a droga do tempo! Eu fico, eu escrevo, mas não corte, dilacere, reduza meu texto à mera resposta... dói. Dói.... Dói! É dor física, é dor mental, é dor de autor.

2 comentários:

  1. as pessoas nunca entendem a importância das coisas importantes p um, por mais simples que sejam. Te entendo e mais uma vez amei o post \0/

    Aline rules

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  2. Muito lindo o seu texto, cara amiga. Cheio de emoção, sentimento... do jeito que gosto!
    As pessoas parecem não entender o trabalho que dá para fazer a caneta funcionar sobre uma folha de papel. :*

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