Agenda, 8 de setembro de dois mil e onze:
Importante: há sempre um interesse nas relações humanas, além de uma gota de sangue em cada poema. E não há aula da profa. S.
quinta-feira, 24 de novembro de 2011
quarta-feira, 23 de novembro de 2011
Challenge accepted!
O caso é que aquela imagem era nostálgica e.... LARGOU TUDO!
Nem aquela mochila cara e grande que não saía de suas costas foi junto. NADA! Se pudesse, saía pelada pela praça correndo. Não pode, né?
Só o que tinha era aquela janela, aquela vizinha, aquele espaço estreito entre o íntimo e a fofoca da senhora da frente, o ladrilho no chão, a curva para a esquerda, aquele arbusto no qual sempre se enroscava na pressa de quem aposta corrida com os amigos e com o estômago, aquelas bicicletas que atrapalhavam o movimento, aquele cara parado com o telefone celular e uma namorada cri-cri na porta da mercearia do Seu Freitas- ããããhhh-, aquela casa que parecia olhar todos no final da rua, aqueles ladrilhos, aqueles ladrilhos, aquela curva para a esquerda...
Foi então que, exatamente na curva contrária, sua rua não teve saída.
sexta-feira, 4 de novembro de 2011
Ratos são roedores bonitos até. Não tenho nada contra. Aliás, são úteis: ciência, psicologia.
Mas, quando ele passou por mim, passou também pelas minhas coisas...
Uma pedra, quando jogada na água, produz uma onda pequena, depois uma maior, depois outra maior que essa e mais uma maior ainda...
O rato levou embora meus doces, meus pães... trouxe o cupim da minha porta, minha mãe morta e o virar a costa...
Uma pedra, quando jogada na água, produz uma onda pequena, depois uma maior, depois outra maior que essa e mais uma maior ainda... e se dispersa.
-Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha morada, mas dizei uma palavra e serei salvo!
-Não direi uma palavra qualquer, e sim aquela que carrega em si menções a outras... um verbo: ria!
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