domingo, 15 de agosto de 2010

Caro Vítor,
Guardei sua foto por anos na carteira, e ainda guardo. Gosto de lembrar o tempo que passamos juntos e as coisas que você me ensinou.
Gosto de lembrar de seus conselhos e de sua surpresa ao ver que eu encarava o mundo de modo a compreender o seu. Gosto de lembrar dos símbolos, dos encontros, da definição que deste a minha figura tão disforme.
Mas gosto mais de lembrar dos beijos na testa que você costumava me dar. Tão doces, tão protetores, tão verdadeiros!
Hoje me deste um pouco da alegria que tinha quando andávamos juntos.mais um beijo desses, desta vez por meios antes desnecessários. E é a isso que deixo o meu muito obrigado.
Aguardo sua volta,com tudo aquilo que a saudade dá.
Milhões de beijos iguais aos que você me dava e um desejo grande de que seu futuro seja maior do que tudo isso.
Aline.

sábado, 14 de agosto de 2010

Eu em festa

 "A verdadeira solidão é aquela que não tem passado"...
Hoje acho que finalmente descobri o que essa frase quer realmente dizer. Pode-se sempre ser acalentado por uma lembrança. Pode-se sorrir com elas.
No meu caso, elas têm trilha sonora e, enquanto houver som, seguirei rumo ao eterno silêncio.

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Meia hora de almoço

Macarrão, pão, fritas, arroz requentado...
Tudo fica melhor
Quando tem queijo ralado!

Duplos

Uma vontade de ser cena de cinema. Uma vontade de andar de bicicleta dupla. 
Uma vontade ser dois troncos, quatro pernas, quatro braços e duas sombras.
Uma vontade de ser um dois tão perfeito a ponto de ser um só, ou muito perto disso.
Uma vontade de ser um dois diferente das duas lágrimas: a da esquerda e a da direita. Mas nem essas são dois perfeitos: a da direita sempre escorre mais rápido.

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

O mundo das coisas, as coisas do mundo... e eu no meio!



As coisas que descubro sobre o mundo, a cada abrir de olhos.
As coisas que descubro sobre as pessoas, a cada novo descobrir de mundo.
As coisas que me invadem a cada novo descobrir de pessoas.
Mais um sopro de vida, mais um passo para a morte.
Eterno amargurar-se.
Acalme-se: para alguém como você, com ilusões pueris, isso tem outro nome... 
É choque de realidade ou, simplesmente, amadurecimento.

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Pra que serve um relacionamento (Drauzio Varela)


Acabo de receber esse texto por e-mail. Nem sei se é mesmo do Drauzio Varela, mas era o que estava escrito lá. Achei muito bonito. Identifiquei-me deveras com quase tudo o que é dito. Mulheres serão mulheres.... SEMPRE! ¬¬

Aí vai:

Algumas pessoas mantêm relações para se sentirem integradas na sociedade, para provarem a si mesmas que são capazes de ser amadas, para evitar a solidão, por dinheiro ou por preguiça.
Uma relação tem que servir para você se sentir 100% à vontade com outra pessoa; à vontade para concordar com ela e discordar dela, para ter sexo sem não-me-toques ou para cair no sono logo após o jantar, pregado.
Uma relação tem que servir para você ter com quem ir ao cinema de mãos dadas, para ter alguém que instale o som novo enquanto você prepara uma omelete, para ter alguém com quem viajar para um país distante, para ter alguém com quem ficar em silêncio sem que nenhum dos dois se incomode com isso.
Uma relação tem que servir para, às vezes, estimular você a se produzir, e, quase sempre, estimular você a ser do jeito que é, de cara lavada e bonita a seu modo.
Uma relação tem que servir para um e outro se sentirem amparados nas suas inquietações, para ensinar a confiar, a respeitar as diferenças que há entre as pessoas, e deve servir para fazer os dois se divertirem demais, mesmo em casa, principalmente em casa.
Uma relação tem que servir para cobrir as despesas um do outro num momento de aperto, e cobrir as dores um do outro num momento de melancolia, e cobrirem o corpo um do outro quando o cobertor cair.
Uma relação tem que servir para um acompanhar o outro no médico, para um perdoar as fraquezas do outro, para um abrir a garrafa de vinho e para o outro abrir o jogo, e para os dois abrirem-se para o mundo, cientes de que o mundo não se resume aos dois.